Celebramos nesse dia a Epifania do Senhor, é o Pai que nos mostra seu Filho primogênito, Deus de Deus, Luz da Luz, como rezamos no credo. É bonito perceber a liturgia que nos pede estarmos felizes, pois o Senhor se manifestou a nós, mostrou-se criança, necessitado, contendo em si a grandeza de um Deus que se faz pequeno por tanto nos amar.
No texto do profeta Isaías Jerusalém é chamada a se alegrar, “a acender as suas luzes, porque chegou a ela a grande luz, apareceu sobre ela a glória do Senhor” (Is 60,1). Depois de tantos anos de espera, enfim a salvação se manifesta ao povo de Israel, e não só a ele, mas a todos os outros povos que buscam a verdade, buscam a luz.
Também a nós hoje é dirigida essa exortação a estamos alegres, pois a Luz se manifesta em nossos dias, vem iluminar nossa vida, nossos caminhos, nossas escolhas, nossas famílias. Qual será nossa resposta frente a esse convite? Será que ficaremos parados nas nossas escuridões e não nos permitiremos sermos iluminados pela Luz de Cristo Jesus? Ou como os Magos iremos ao seu encontro?
O evangelho de Mateus hoje proclamado nos relata que os Magos estavam se guiando pela estrela, uma vez tendo-a perdido não desistem e vão pedir informações onde o Rei de Israel poderia ter nascido, mas tão logo deixando o palácio de Herodes avistam a estrela e ficaram “cheios de uma grande alegria!” (Mt 2,10).
Também nós somos incentivados a tomar algumas atitudes: a primeira é seguir a Luz que nos mostra o caminho, deixar-nos guiar, observarmos por onde essa luz nos leva; um segundo aspecto é o de persistir e procurar quando essa está parecendo apagada, ter nas Sagradas Escrituras o caminho pelo qual vamos norteando nossas buscas e, por fim, deixar-nos sermos tomados de grande alegria quando de novo encontramos a Estrela, o Caminho e Aquele pelo qual empreendemos essa caminhada da fé: Cristo Jesus.
Ir. Roziane, insbc.