Toda a nossa vida deve ser um perene holocausto a Jesus pela santificação dos sacerdotes. Não podemos ter medo de nos doarmos por uma causa tão nobre que é ajudar os sacerdotes a serem santos.
A Eucaristia é, portanto, um sacrifício porque representa (torna presente) o sacrifício da Cruz, porque dele é memorial e porque aplica seus frutos:
“Cristo nosso Deus e Senhor ofereceu-se a si mesmo a Deus Pai uma vez por todas, morrendo como intercessor sobre o altar da cruz, a fim de realizar por eles uma redenção eterna. Todavia, como a sua morte não devia por fim ao seu sacerdócio’,na última ceia, “na noite em que foi entregue”, quis deixar à Igreja, a sua esposa muito amada, um sacrificio visível em que seria re-presentado (feito presente)o sacrificio cruento, sacrificio este, cuja memória haveria de perpetuar-se até o fim dos séculos e cuja virtude salutar haveria de aplicar-se à redução dos pecados que cometemos cada dia”
Como é grandioso o amor de Deus para conosco, continua todos os dias oferecendo-se ao Pai pelos nossos pecados. É a sua entrega a nós em cada Eucaristia onde continuamente o sacrificio que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre atual. Todas as vezes que se celebre no altar o sacrificio de cruz, pelo qual Cristo nossa páscoa foi imolado, opera-se a obra de nossa redenção”
É também nesta dimensão sacrificial que nós assumimos com Jesus o ideal de vida que abraçamos. A passagem bíblica que nos ajuda a pensarmos e a vivermos esta dimensão está em Hb 7,25: “Por isso é capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus, visto que Ele vive para sempre para interceder por eles”.
“Cristo, sacerdote eterno, exerce no céu a sua função de mediados e de intercessor. Sua intercessão é análoga à do Espírito santo que intervém junto a Deus em favor dos santos“ É daqui que vem todo o programa de vida de identificação com Jesus eucaristia e daí a nossa fundadora nos ensina: “Jesus, presente na eucaristia se imola constantemente ao Pai. Nós nos imolamos com Jesus, pela santificação dos sacerdotes” “Ela também nos ensina que devemos “fazer de um modo extraordinário o ordinário de cada dia”.” Nada se torna complicado quando assumimos com amor a nossa identidade. “A nossa vida deve se gasta iluminando e aquecendo sem nada exigir para si”.